quarta-feira, 9 de março de 2011

2ºaula de fotografia

Hoje o tema mais abordado em aula foi a temperatura de cor e em seguida vimos um documentário muito interessante sobre a fotografa Annie Leibovitz, "A vida vista por uma lente"

Vejam o trailer: http://www.youtube.com/watch?v=MZjY9kvcTbs

Primeiro vou falar um pouco sobre a pesquisa que fiz sobre temperatura de cor.

Temperatura de cor

"Muito se associa o conceito de temperatura de cor com a sensação térmica psicológica que elas causam ou com o calor físico dissipado por uma fonte de luz, mas na verdade o termo é usado para indicar com precisão a cor aparente de uma luz emitida, ou seja, o seu matiz.

TEORIA DA COR: TEMPERATURA DE COR (parte 1)

O uso do termo temperatura está associado aos experimentos do físico britânico William Thomson, também chamado de Lord Kelvin, que no século XIX criou um método que podia mensurar o desvio da luz branca e definir exactamente quando um corpo começa a irradiar luz visível. Esse experimento consistia em aquecer um bloco de carbono (mais tarde chamado de “corpo negro”) até o ponto de sua fusão. Kelvin percebeu que o calor faz com que um corpo comece a produzir energia, e conforme a sua temperatura aumenta, produz luz em diversos comprimentos de ondas visíveis, gerando vários matizes. Até certa temperatura as ondas de calor irradiam ondas infravermelhos, portanto não visíveis aos olhos, passando por todas as ondas do espectro visível até chegar às ondas ultravioletas, também invisíveis aos olhos humanos. A partir dessas temperaturas, aferidas na grandeza kelvin (onde 0K = -273,3ºC), criou-se uma escala que relaciona um matiz gerado por uma fonte de luz com o calor necessário para consegui-lo.

TEORIA DA COR: TEMPERATURA DE COR (parte 1)


Percebemos através da imagem acima que, ao contrario do fenómeno psicológico, quanto maior a temperatura de cor, mais ela tende ao azul, portanto menor é a sensação psicológica de calor e vice-versa. Temperatura de cor e temperatura psicológica da cor são conceitos inversamente proporcionais.

TEMPERATURA CORRELATA DE COR (TCC)

Todo corpo que recebe calor emite radiação. Um ferro de passar, por exemplo, quando ligado emite ondas de calor sensíveis ao tacto. Porém, essa radiação, por ter uma temperatura baixa, não é visível aos olhos, estando na faixa das ondas infravermelhos. Entretanto nem toda fonte de luz necessita da mesma quantidade de energia para acelerar os átomos e assim gerar luz em seu espectro visível. Isso quer dizer que quando nos referimos a um matiz com temperatura X, isso não quer dizer necessariamente que ele alcance aquela temperatura física, mas que, por analogia, seu matiz tem o valor igual ou parecido com um matiz gerado por incandescência naquela determinada temperatura. Isso se chama temperatura correlata de cor. Sendo assim, qualquer fonte de luz que não trabalhe por incandescência ou que têm seu matiz alterado por algum meio, são analisadas por TCC.
Um modo fácil de entender esse conceito é pensar numa lâmpada comum. Este tipo de lâmpada actua pelo aquecimento de um filamento que transforma energia eléctrica em energia térmica e em luz. Este filamento quando aquecido pode chegar até 3000ºC (3273 K), que faz com que a luz emitida por ele seja de tom amarelo-alaranjado. Ao usarmos esta lâmpada diante de uma superfície translúcida azul, estamos aumentando a sua temperatura de cor para uma temperatura de cor correlata sem alterar a sua temperatura física.

LUZES QUENTES E FRIAS

Há uma grande confusão a respeito das terminologias “luz quente” e “luz fria”. Não é para menos, pois misturam-se aqui três conceitos: o calor que uma luz produz, a temperatura de cor e a sensação psicológica que esta luz provoca.
Uma lâmpada fluorescente comum pode chegar até 6500K de temperatura correlata de cor, porém, ela tem uma radiação de calor menor que uma lâmpada de filamento. Isso acontece porque elas trabalham não com incandescência, mas usam a electricidade para energizar os átomos dos gases que compõem sua estrutura. Por esta baixa emissão de calor, são chamadas de lâmpadas de “luz fria”. Embora a luz seja fria, ela pode assumir qualquer temperatura de cor dependendo de como foi balanceada, e é essa temperatura de cor que vai influenciar, em ordem inversa, nos aspectos psicológicos do observador.
Ou seja, uma mesma fonte de luz pode assumir três aspectos distintos: temperatura física (irradiação de calor), temperatura de cor (matiz) e temperatura psicológica (cores frias e quentes). Abaixo estão alguns exemplos de como esses três factores podem se misturar em uma mesma referência luminosa:
Lâmpadas incandescentes: Luz quente (alta dissipação de calor), de baixa temperatura de cor (3000K) produzindo uma cor de temperatura psicológica quente (amarelo);
Lâmpadas incandescentes com filtro azul: Luz quente (alta dissipação de calor), de alta temperatura de cor (supondo entre 4000 e 5000 k) produzindo uma cor de temperatura psicológica fria (branco-azulado);
Lâmpadas Fluorescentes daylight: Luz fria (baixa radiação de calor), de alta temperatura de cor (5500K), produzindo uma cor de temperatura psicológica fria (branco-azulado).
Lâmpadas Fluorescentes XX: Luz fria (baixa radiação de calor), de baixa temperatura de cor (4000K), produzindo uma cor de temperatura psicológica quente (branco-amarelado).



 Temperaturas de cor mais usadas

1700 K Luz de 1 de fosforo
1850 K Luz de vela
2800–3300 K Luz lâmpada incandescente
3350 K Luz usada em estudios
3400 K Lâmpadas de estudio, etc.
4100 K Luz da Lua "

fonte:http://www.fotografarvenderviajar.com/aprendendo/teoria-da-cor-temperatura-de-cor-parte-1 


Fotografa Annie Leibovitz


 

Anna-Lou (Annie) Leibovitz é uma fotografa que se notabilizou por realizar retratos cuja marca é a colaboração íntima entre a retratista e seu retratado
.
Leibovitz começou a interessar-se por fotografia após uma viagem a sua família, que estava 
a viver nas Filipinas. 
Durante alguns anos ela continuou a desenvolver as suas aptidões ao mesmo tempo que teve diversas ocupações, inclusive na época em que viveu num em Israel , em 1969.
De volta aos Estados Unidos, em 1970, começou a trabalhar na revista Rolling Stones. 
Em 1973, ela foi nomeada chefe de fotografia da revista, tendo permanecido até 1983. O seu estilo de fotografar as celebridades ajudou a definir o visual da revista.
Publicou seis livros de fotografias: Photographs, Photographs 1970-1990, American Olympians, Women, American Music e A Photographer’s Life 1990-2005.
Leibovitz assumiu uma relação com a escritora Susan Sontag, de quem esteve sempre próxima nos últimos anos de vida.






 



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